Vendendo ideias

Ao ouvir falar em 'comunicador social', muitas pessoas já fazem referência a alguém que vive por ai falando pelos cotovelos e tentando convencer o mundo sobre as coisas que ele pensa - ou finge que pensa.
Não é bem assim. O serviço de um comunicólogo vai muito além da manipulação e formação de opinião a que todos acham que se restringi.
Antes de qualquer informação ou criação ser passada pra frente, há um processo de perda de tempo enorme para que o papel (ou seja lá o que for) deixe de ser branco e vire algo de interesse público. E o principal é ser de interesse público, afinal, de nada adianta você ter a melhor ideia de todos os tempos se todo mundo mudar de canal quando seu comercial for ao ar ou, pior, nem sequer passar o olho naquilo que você demorou horas e horas para redigir.
O comunicador nada mais é do que um vendedor de ideias. Aquele que olha, percebe, pensa, faz e vende.
Quando você está saindo do colégio e pensa “vou fazer comunicação”, o que você na verdade está querendo dizer é que (acha que) tem boas ideias e que as pessoas se interessariam por elas.
É claro que a partir daí surge toda aquela história do começo que, no fim, opiniões acabam sendo atingidas ou até mesmo formadas com base no seu trabalho e no que você divulga. Mas essa é até a parte legal da coisa... Você dizer/fazer algo que irá atingir, direta ou indiretamente, várias pessoas de uma só vez.
E acho que esse é o ciclo vicioso profissão: ter que pensar todos os dias em coisas novas, por a cabeça pra funcionar e conseguir trazer o futuro pro presente antes dos outros. Enfim... Ter as melhores ideias e ser pago por elas. Ser pago pra isso.


Bem, tudo isso foi só um jeito que eu achei de dizer...

...bem vindos ao PujoMix =)


Bárbara ( Tainá )

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