Sempre a mesma “coisa”

Santinhos espalhados pelo chão, bandeiras sendo agitadas nas ruas, carros com vidros traseiros tampados e peruas coloridas. Aperto de mão em visitas às grandes empresas, beijinhos nas crianças nas vilas por onde passa, e o pior: carros de som. Não existe nada pior do que carros de som infernizando nossas vidas pelas ruas com propaganda política.

Meu querido Edson, colega de profissão, sei que você pode fazer mais do que pintar carros, muros e pagar alguns desocupados para balançar sua bandeira nas esquinas. Meu amigo Adilson, não adianta só colocar um lacinho cor de rosa no seu candidato e sair falando verde que te quero verde. Mete um laranja aí, coloca fogo nesse negócio! Mexe o baralho senão a coisa fica preta. E professor, me desculpe, mas ninguém vai querer ler a carta que o senhor mandou para o ministério não sei da onde.

Isso é campanha política? Pelo menos é a que eu vejo aqui na região de Presidente Prudente. Não estão fazendo nada de diferente, inovador, algo que chame realmente a atenção. Meus colegas publicitários, por favor, ajudem essas pessoas! E a questão não é o dinheiro, e sim as ideias. Ou seria os ideais? Quem os possui?

As tais coligações juntaram tudo em um mesmo balaio. São tantos pês nos finais das inserções políticas no rádio e TV que fica quase impossível entender quais são os partidos coligados. Ou será essa a intensão?

Na verdade não existe mais um bom partido, ou um partido que seja bom para seus eleitores. A verdade verdadeira é que não existe mais partido político. Ou pessoas que tomam realmente partido de algo. Só existe o desejo de chegar ao poder, seja lá qual for o seu partido. E bom partido mesmo só aquele cara que escreve para o blog do 4o. B da FACOPP, cujo nome começa com R e termina com Veiga.

Aliás ai vai uma dica: não vote em partido, vote na pessoa. Pesquise. A internet está aí pra isso também. Procure saber da vida pessoal e política do candidato. Fuce em tudo. Não vote em branco, vote consciente. Afinal temos que acreditar que a urna eletrônica é inviolável, inquestionável e incorruptível, não é mesmo? Ou não?

Meu amigo Adriano soltou essa pergunta em seu blog na semana passada: “Quem nós vamos eleger? A Terrorista, o Zumbi, a Miss Natureza ou a Múmia?” Sinceramente, eu ainda não sei. Mas eles já sabem.

E como disse uma vez um rei abestado, brasileiro não sabe votar. E político continua sendo a mesma “coisa” de sempre. E viva o Francisco! Ô mininu lindu!

Ótimo feriado, bom restinho de semana e até o próximo post.

Ricardo Veiga (Jack)

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3 comentários:

Gi Cabral disse...

Só é possível pensar em política sem politicagem quando se quer pensar.
Parece até uma formula complicada, mas realmente só se pode encontrar aquilo que se quer buscar. Como vc msm disse Ricca, não há mais um conceito partidário, uma legenda que carregue em si uma ideologia que valha a pena acreditar, só existem 'situação e oposição' quando muito, porque eles se confundem.

Sobre o pleito, eu ainda acredito, e ainda analiso currículos de candidatos, ainda presto atenção um à um, acho q esse é o meu modo de ver e fazer politica. Estamos ai hehe

E como andei rabiscando por ai: O jogo começou...Olha isso: http://goo.gl/b/cSd5


Aquele abraço =)

Pujomix disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodrigo Oishi disse...

É complicado esse negócio de política, que é isso que realmente está virando, né, mas uma coisa eu te falo companheiro, vamos mudar tudo isso, somos publicitários , ou quase, rs.
um abraço.

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